28 de nov. de 2009

COM O MAPA NA MÃO: O PAI DE TODOS

Chegamos a terceira profundidade presente no indivíduo, segundo a Arte do Jin Shin Jyutsu®. Esta profundidade tem como função o sangue. O dedo médio é sua chave, assim como o polegar (mata piolho) é da primeira profundidade e o anular é da segunda. A atitude relacionada com seu desequilibrio é a raiva. Se pensarmos um pouco, ligamos imediatamente esta atitude com aquele gesto feito com o dedo médio. Os órgãos que sentem mais impacto com o desequilibrio da terceira profundidade são fígado e vesícula. Muitas vezes se diz: estou verde de raiva. Verde é a cor da bilis, segregada pelo nosso sistema. O sangue circula e pode intoxicar ou harmonizar todos os órgãos, distribuindo, ou não, os nutrientes às diversas partes do corpo.Ao termos a atitude constante de raiva podemos explodir com os outros e as coisas. Podemos também guardar esta raiva, muito escondida e disfarçada. As duas formas nos intoxicam. Sempre quando sentimos raiva, na realidade, estamos perdendo o controle sobre algo que gostariamos de exercer, seja em nossa vida ou na dos outros. Por isso, é bom associar o dedo pai de todos (médio) com o controle da raiva. Quem gosta de controlar, às vezes usa alguns ditados como: se não cuido deste povo, este povo se mata. Puro desejo de pai ou mãe controlador(a). A Arte do Jin Shin Jyutsu®. "vê a raiva como uma força que pode separar a alma do corpo, porque ela cria na pessoa uma energia muito intensa e desestabilizadora."(Burmeister e Monte, p.47)  Podemos entender, dessa forma, os diversos acidentes de trânsito que são cometidos por pessoas raivosas. O motorista está com uma energia intensa, desestabilizada, e ainda com um instrumento poderoso em suas mãos. Naquele momento não pensa e somente age explosivamente.O resultado, todos conhecemos, infelizmente. Na realidade, a pessoa que possui atitude de raiva em sua vida, sente-se impotente e não tem inspiração para fazer algo mais construtivo. Se pensarmos assim e conseguirmos perceber quando a raiva está nos assumindo, poderemos lentamente inspirar e expirar até que o sangue possa se harmonizar em nosso organismo, segurando o dedo médio, o pai de todos.

2 de out. de 2009

MEU ENCONTRO COM A ARTE DO JIN SHIN JYUTSU®

Minha crença de que a doença é um estado passageiro, como sei que é tudo na vida, me animou a procurar algo para me ajudar quando recebi o diagnóstico de uma hepatite C. Após me perguntar, sem ter respostas, de  como e quando teria adquirido um virus tão assustador, me lancei a buscar ligações entre corpo, mente e espirito. E este elo achei no Jin Shin Jyutsu. Um site ao navegar, me chamou a atenção assim encontrei minha querida mestra, Jane Guedes, em Floripa. Justo no mes que localizei o site houve um curso de autoaplicação do qual participei com muito entusiasmo e vontade de aprender. A simplicidade e a profundidade desta Arte me encantaram e um horizonte se abriu para mim. Fiz o tratamento médico,pesado mas necessário, com injeções e medicamento oral durante os ultimos seis meses deste ano.Sempre me apoiei no Jin Shin Jyutsu® para equilibrar e distribuir a energia no meu corpo físico, sabendo que ao mesmo tempo minha mente e meu espírito estavam sentindo os toques de minhas mãos. Efeitos colaterais não foram devastadores como em outros casos. Recebi minha harmonização, regularmente, nos dias, semanas e meses através dos toques nos dedos, palmas das mãos,algumas áreas do corpo (dentre as 26 "travas de segurança de energia"), mudras e respiração.Nos ultimos exames o virus não foi mais detectado. Meu projeto de cura aconteceu, o tratamento acabou, e o Jin Shin Jyutsu® continuará constante em minha vida.

5 de set. de 2009

A MÃO É O MAPA: ANULAR

A arte do Jin Shin Jyutsu identifica em nossa existencia, como pessoas individuais, seis profundidades do corpo físico, mental e espiritual. Pode-se usar a mão como mapa para não se perder na vida e buscar novos níveis de autoconhecimento e de ajuda.
O dedo anular representa a segunda profundidade, a da pele profunda, que reveste os órgãos internos. A primeira profundidade tem a ver com a superfície da pele e relaciona-se com o dedo polegar. A atitude mental relacionada ao dedo anular é a tristeza, que também pode ser vista como medo de nao voltar às coisas boas vividas no passado ou medo de repetir vivências de dor. Essa atitude constante na vida, cria uma pessoa com muito apego.Poderá ter desequilibrio em seu sistema respiratório e nos processos de eliminação. Os pulmões e o intestino grosso são os órgãos que podem ter mais impacto. Quando os ritmos essenciais, de saída e de entrada, estão desarmonizados, a capacidade de nos soltarmos desaparece e ficamos presos mentalmente a algo que não podemos ter. Para equilibrar é preciso segurar levemente, sem força, o anular, até perceber a pulsação harmonica e calma. Consegue-se então soltar o "velho" e receber o "novo",de acordo com o bom funcionamento de nossos fluxos de eliminação e de recepção presentes nos pulmões e no intestino grosso.  

A MÃO É O MAPA: POLEGAR

Um primeiro mapa para me conhecer e me ajudar é a mão. Percorro minha mão (uma de cada vez) em seus diversos trajetos, representados pelos dedos. Começo pelo polegar e vou até o mindinho. Passo de um para o outro,sinto o ritmo de cada um e o conecto, segurando levemente,sem força, até perceber um fluxo harmonico, calmo. Sigo até a palma da mão para sentir o fluxo total da energia vital.
Os polegares indicam como está o medo do futuro ( de tudo que não é o "agora") e revelam a atitude mental da preocupação. Se tenho essa atitude constante em minha vida, é possível que meu estômago e baço estejam sentindo o impacto. Poderei sentir varios sintomas de problemas relacionados à alimentação. Até a superfície da pele pode deixar de receber os nutrientes necessários, chegando a desconhecer o toque e o carinho das outras pessoas como alimento. Quando a primeira profundidade está em desequilibrio, ocorre muita preocupação em relação à vida.As mentes são ocupadas excessivamente com as coisas que ainda não aconteceram, por isso se diz "pré -ocupação".
Para equilibrar essa profundidade, seguro meus polegares, uma mão de cada vez. A harmonia da primeira profundidade assegura minha capacidade de aceitar tudo aquilo que me alimenta; eu assimilo bem o que é valioso para mim. Em nossa experiencia humana "pessoal" o Jin Shin Jyutsu® identifica seis profundidades, cada uma relacionada com uma parte de nossa mão e de outras áreas do corpo, como os órgãos e suas funções.   

PULSANDO COM O UNIVERSO

Jin Shin Jyutsu® propicia o processo de autoconhecimento a partir de uma coisa simples: o pulsar das áreas em que toco minhas mãos.Sinto esse pulsar acelerado, lento ou quase não o sinto? Demoro a sentir este fluxo ou o percebo rapidamente? Tanto nas 26 áreas do corpo, quanto nos dedos ou nos pulsos, eu posso sentir meu fluxo e consigo uma forma de verificar se estou em harmonia com o ritmo Maior. Existe uma pulsação em todas as coisas no Universo. O ritmo está presente no corpo, na mente e no espírito. Busco conhecer meu ritmo pessoal. Em alguns casos percebo que é hora de "carregar as baterias".Qual a melhor hora? geralmente com o estomago vazio. Aplico a arte (como técnica pessoal) até que eu sinta o início da energia e a circulação começa a se acalmar. Isso pode levar de 2 a 20 minutos. Este tempo máximo é o que se precisa dedicar à Arte. O que são 20 minutos em nosso dia? O que isso pode representar de melhor qualidade em nossa vida? Experimente para sentir e testemunhar sua vivência da Arte.

4 de set. de 2009

REALIDADE SEM ESFORÇO

Viver simplesmente! Esforços para "tentar" viver nos afastam do natural, que é a verdadeira realidade. Nascemos com esse poder profundo e delicado vindo da natureza, mas aos poucos as atitudes diante das realidades, criadas por nós, nos afastam da energia presente em todo o Universo. Surge então a fadiga que esconde a fonte de energia interna valiosa e ficamos na procura constante da ajuda fora de nós. Busca-se os modelos e as modas. Preciso me conhecer para acordar a força vital e animar o corpo, a mente e o espírito, de forma integrada e harmonizada. Momentos de desarmonia e dor existem, mas não devemos deixa-los perturbar muito tempo nossa vida. A Arte do Jin Shin Jyutsu®, apresentada numa obra específica, chama de atitudes os padrões repetidos que usamos na vida e que nos desanimam, criando a fadiga e o cansaço. São cinco atitudes básicas que vem do medo. Atitudes que podem ser lembradas por nossos dedos. Ao mesmo tempo, são os toques com as mãos em cada dedo e em outras áreas do corpo (26 ao todo), junto com a respiração e alguns gestos (mudras) que aumentam nossa energia e equilibram o corpo, a mente e o espírito.

QUE ARTE É ESSA?

Jin Shin Jyutsu® é a arte de conhecer a mim mesmo. Pode-se dizer que é uma parte inata da sabedoria do homem que se perdeu através dos tempos. Por muitos séculos, a Arte era transmitida oralmente entre gerações. Por volta de 1900, a redescoberta deste antigo conhecimento foi feita por um mestre japonês chamado Jiro Murai. Ele iniciou a trajetória de resgate da Arte ao adoecer e ser considerado pelos médicos como paciente terminal. O que ele demonstrou, com suas experiencias de auto-aplicação, é que para se possuir saude é necessário o despertar de nossa consciência para o que é "ser". Simplesmente conhecer a mim mesmo. A arte de viver é simples;nós a complicamos com excesso de esforços para se "tentar" viver. Murai vivenciou a simplicidade aplicada a seu projeto pessoal de cura. Continuou seus estudos e criou o que se conhece hoje como Jin Shin Jyutsu®. No final dos anos 40, o mestre orienta os estudos de Mary Burmeister, convidada  por ele para introduzir a arte no Ocidente. Ela realizou mais de trinta anos de estudos e aplicação do Jin Shin Jyutsu, nos Estados Unidos. Utilizou seu conhecimento e experiência em programas de formação e em ações terapêuticas,até 27 de janeiro de 2008 ao concluir sua jornada entre nós. Durante toda sua vida preparou pessoas interessadas que divulgam a Arte do Jin Shin Jyutsu® no Brasil e em outros países.